IV Seminário Estudantil #eumoroaqui.
Escola Francisco Frömming orgulhosa em representar as Heranças
culturais e a importância de perpetuar a língua alemã/pomerana. Alunos
maravilhosos que encantam e surpreendem. 4B e 8A-8B (integrantes do
Grupo Ambiental).
domingo, 28 de abril de 2019
sexta-feira, 19 de abril de 2019
Encontrado agrotóxico na água
Agrotóxicos foram detectados na água que abastece mais de 2.300 cidades
de 2014 a 2017. Clique no mapa ou digite sua cidade para descobrir quais
produtos químicos saíram da sua torneira.
Metodologia
O mapa é fruto de uma investigação em conjunto realizada pela
Repórter Brasil, Public Eye e Agência Pública. Os dados utilizados são
do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo
Humano (Sisagua), do Ministério da Saúde.
Além do número de agrotóxicos na água por cidade, os dados permitem
também enxergar a concentração dessas substâncias, que é medida em
microgramas por litro.
Assim, a reportagem elaborou os dois mapas acima:
O primeiro (“Número de Agrotóxicos”) mostra a quantidade de substâncias detectadas em cada cidade de 2014 a 2017.
O segundo (“Concentração na Água”) compara as concentrações
detectadas no mesmo período com os parâmetros de segurança estabelecidos
pela regulação do Brasil e da União Europeia.
O mapa e a reportagem analisam informações de 2014 a 2017. Os dados
foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação em abril de 2018. O
banco é atualizado de modo constante e novas informações acrescentadas
depois de abril de 2018 não estão no mapa. Depois que os dados foram
enviados à reportagem, o Sisagua passou a divulgar as informações no
portal Dados Abertos do governo federal, onde elas podem ser acessadas
na sua versão mais atualizada.
O Sisagua reúne os resultados de testes que medem a presença de 27
agrotóxicos na água que abastece as cidades. As informações são enviadas
por autarquias estaduais, municipais e empresas de abastecimento. A lei
brasileira determina que os fornecedores de água no Brasil são
responsáveis por realizar os testes a cada seis meses e apresentar os
resultados ao Governo Federal.
Apesar da imagem abaixo relatar que dentro do limite brasileiro São Lourenço esta abaixo dos padrões, o limite brasileiro é muitas vezes maior que o limite da união européia.
e isso apenas se falando da agua tratada que chega nas torneiras das pessoas da cidade.
Como estará a água dos agricultores?
Agrotóxicos e impactos na saúde humana
Além dos impactos já
demonstrados no meio ambiente, são diversos os casos de intoxicações e
outros agravos à saúde humana demonstrados em estudos científicos. Um
estudo realizado por Teixeira et al.6
constatou que, no período de 1999 a 2009, foram registrados quase 10
mil casos de intoxicação por agrotóxicos no Nordeste do Brasil, e que o
estado de Pernambuco foi o mais acometido. Nesse estado, entre os anos
de 2007 a 2010, foram identificados 549 casos de intoxicações68.
São 2.052 óbitos por intoxicação por agrotóxicos no período de 2000 a
2009, e, somente no ano de 2005, foram mais de 1.200 casos de
intoxicações no Nordeste brasileiro4,69.
Tofolo et al.70 e Detófano et al.71
também abordaram em seus estudos os riscos de intoxicação por
agrotóxicos em trabalhadores rurais. Riscos de acidentes de trabalho
relacionados ao uso de agrotóxicos também foram relatados em um estudo72. Cruz et al.73,
ao estudarem o perfil dos indivíduos envolvidos em intoxicações,
descobriram que a maior prevalência está no sexo masculino, em idade
adulta, resultados também encontrados por Rebelo et al.74 no Distrito Federal, onde o raticida ilegal 'chumbinho' foi o mais utilizado.
Estudos
com cultivadores de tabaco expostos aos agrotóxicos mostram que esses
trabalhadores tiveram danos nos seus mecanismos de defesa celular e
alterações nas atividades de telômeros75,76, transtornos mentais77, doença do tabaco78 e sibilância79.
Além disso, os trabalhadores rurais expostos aos agrotóxicos têm maior chance de morrer por suicídio80. Alguns fumicultores relataram sintomas como dores de cabeça, náuseas e dor de estômago81, além de dor lombar82, disúria e diagnóstico médico de gastrite/epigastralgia, depressão, ansiedade, mialgia83, irritabilidade e cólicas abdominais84. Riquinho e Hennington85,
ao entrevistarem agricultores do Rio Grande do Sul, também evidenciaram
a doença da folha verde do tabaco, o uso de pesticidas e sua possível
relação com doenças respiratórias, acidentes e intoxicações por
agrotóxicos. Os mesmos autores, em 2012, também demonstraram uma relação
entre a exposição aos agrotóxicos e os distúrbios respiratórios, as
lesões musculares e doenças mentais86. Um estudo, porém, não encontrou associação positiva entre a exposição aos pesticidas e a doença do tabaco87.
Um
estudo realizado com agentes comunitários de saúde, em Goiás,
demonstrou, também, que o grupo exposto apresentou maiores danos ao DNA
quando comparado ao grupo controle88.
Um estudo realizado com agentes de controle da malária da região da
Amazônia identificou que esses trabalhadores possuíam níveis sanguíneos
de DDT bem superiores aos da população em geral89. Agentes de endemias, que estão diariamente expostos aos agrotóxicos, apresentaram maiores chances de tremores90.
Sabe-se, também, que a exposição aos agrotóxicos pode causar alterações celulares91,92 e, consequentemente, pode estar associada a alguns tipos de câncer, como neoplasia no cérebro93, linfoma não-Hodgkin94,95, melanoma cutâneo96-98, câncer no sistema digestivo, sistemas genitais masculino e feminino, sistema urinário, sistema respiratório, câncer de mama99 e câncer de esôfago100.
Boccolini et al.101
estudaram a relação entre a exposição aos agrotóxicos e a mortalidade
por Linfoma Não-Hodgkin (NHL) e encontraram relações positivas entre a
mortalidade por NHL de agricultores quando comparados ao grupo não
exposto.
Rigotto et al.102
também encontraram maior tendência anual para
as internações e óbitos
por neoplasia e óbitos fetais em populações agrícolas com uso intensivo
de agrotóxicos quando comparadas à população da agricultura familiar
tradicional.
Godoy et al.103
analisaram a relação de diferentes tipos de genótipos e sua relação com
a maior probabilidade da ocorrência de intoxicações naquelas pessoas
expostas aos agrotóxicos, mas não encontraram diferenças significativas
entre os grupos.
Estudo também mostrou que os organoclorados
podem exercer efeitos adversos no tecido hematopoiético e no fígado em
populações cronicamente expostas a níveis elevados desses compostos104. Essas substâncias também foram relacionadas a alterações hormonais e nos níveis de hormônios tireoidianos105.
Um estudo realizado com doadores de sangue, na cidade de São Paulo, detectou resíduos de organoclorados no sangue dos doadores106.
Pesquisas
mostram, também, que a exposição a alguns agrotóxicos pode gerar
alterações nos sistemas reprodutores masculinos e femininos, como a
relação entre organoclorados e efeitos antiandrogênicos nos homens e
efeito estrogênico nas mulheres107.
Além
de todos esses efeitos já apresentados, os agrotóxicos podem, também,
estar relacionados a alterações no binômio mãe-feto, como malformações
congênitas108-111, nascimentos prematuros, índices de apgar insatisfatórios9,112 e micropênis em recém-nascidos113.
A perda auditiva também pode ser um efeito causado pela exposição aos agrotóxicos em trabalhadores rurais114,115. Esses resultados vão ao encontro dos achados da revisão sistemática realizada por Kós et al.116, segundo a qual todos os 16 estudos encontrados mostraram que a exposição aos agrotóxicos induz a danos nas vias auditivas.
Alguns
estudos nos quais se entrevistaram populações residentes em áreas de
uso intensivo de agrotóxicos também mostraram que os moradores referiram
doenças e sintomas como diabetes, doença de Alzheimer, boca seca, visão
alterada, dor nas pernas117, doenças neurológicas, síndromes dolorosas e doenças orais2.
Mesmo
diante de tamanha exposição a doenças relacionadas aos agrotóxicos,
estudos revelam que muitos agricultores não possuem a percepção desse
risco118 e que ainda existe uma escassez de práticas chamadas de segurança e saúde no trabalho119. Muitas vezes, os trabalhadores armazenam tais venenos em casa, queimando ou enterrando embalagens vazias de agrotóxicos120. Nesse contexto, Siqueira et al.121 relatam a importância de elaboração de estudos que abordem a qualidade de vida de trabalhadores rurais.
o texto acima foi retirado do artigo
Agrotóxicos e seus impactos na saúde humana e ambiental: uma revisão sistemática. cujos autores são Carla Vanessa Alves Lopes Guilherme Souza Cavalcanti de Albuquerque disponivel em https://scielosp.org/article/sdeb/2018.v42n117/518-534/pt/
quarta-feira, 17 de abril de 2019
Agradecemos pela doação para a biblioteca
As professoras Débora e Dalva doaram livros para a biblioteca nessa semana santa. a biblioteca agora com a Débora como bibliotecária tem acesso a boa literatura para os alunos.
Deixamos esses pensamentos sobre a leitura:
Dupla delícia
O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.
Mario QuintanaO livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.
Meus filhos terão computadores, sim,
mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão
incapazes de escrever – inclusive a sua própria história.
Bill Gates
A leitura após certa idade distrai
excessivamente o espírito humano das suas reflexões criadoras. Todo o
homem que lê demais e usa o cérebro de menos adquire a preguiça de
pensar.
Albert Einstein
A leitura engrandece a alma.
Voltaire
terça-feira, 16 de abril de 2019
Visita a aldeia Guarani de Camaquã
Os professores Fernando e Michele, levaram os alunos do 1° A e 8º A a aldeia Yvy'ã Poty em Camaquã/RS. A aldeia existe desde 2014 e possui uma ares a 120 hectares para cerca de 200 habitantes. Cristiano Kuarai, filho do chefe nos falou que a tribo esta buscando parceria com a Embrapa para reflorestar o local. Os alunos participaram de uma roda de conversa, que é a forma que o povo mbya Guarani transmite seus conhecimentos. Também ficaram sabendo que esse povo viveu muito tempo na beira das estradas, acampados, por que era o único lugar onde não eram expulsos pelos fazendeiros. E que muitas crianças mbya Guarani morreram atropeladas durante esse período.
A escola da aldeia tem professores indigenas e não indigenas que lecionam até o 5 ano. O Cacique disse que pela vida nômade de beira de estrada que ele nunca teve a oportunidade de estudar, mas percebemos os orgulho que ele disse ao dizer que seu filho Cristiano tinha terminado o ensino médio.
O povo mbya Guarani vive da venda de seus artesanatos, e de pequenas lavouras de produção para consumo próprio. As crianças se espantaram em ver indigênas com celulares e casas de alvenaria. mas Cristiano nos explicou que da mesma forma que a vida dos brancos mudou com o passar do tempo e que nós não vivemos como nossos avós os indigênas, buscam manter a tradição. porem não evitam a modernidade. embora não busquem viver no sistema do capitalismo do homem branco, apreciam algumas das comodidades tecnológicas que existem.
Entre as atividades ficamos conhecendo um pouco da culinária dos mbya Guarani, houve pratica de arco e flecha, passeio na mata até uma cachoeira, cabo de guerra, peteca, e integração das crianças da nossa escola com as da aldeia visitada.
Entre as atividades ficamos conhecendo um pouco da culinária dos mbya Guarani, houve pratica de arco e flecha, passeio na mata até uma cachoeira, cabo de guerra, peteca, e integração das crianças da nossa escola com as da aldeia visitada.
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Alunos do 8 A, professor Fernando e Cacique |
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Alunos do 8 ano , 1 ano professores e mães praticaram arco e flecha |
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Os alunos do primeiro ano e Cristiano Kuarai, filho do cacique |
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Ps pequenos se integraram e brincaram com as crianças da aldeia |
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Mães conhecendo o artesanato indigena junto com os pequenos. |
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Alunos pequenos e grande praticando arco |
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